Nestes tempos excepcionais passei ontem por mais uma
situação para mim inédita, a defesa pública de uma Dissertação de Doutoramento
em modo totalmente não presencial. Já tenho participado em júris com algum(a) colega à distância, mas não uma situação integral.
Sendo para mim inédita espero bem que não seja
vista como um novo paradigma, uma inovação, já tremo só de ouvir estas
referências.
O tema, tal como o trabalho apresentado, são estimulantes de
uma boa sessão de reflexão, educação inclusiva e formação de professores no 1º ciclo.
Um trabalho interessante e pertinente evidenciando as
fragilidades percebidas por professores do 1º ciclo em formação inicial, por
professores recém-formados e por formadores de professores no que respeita à
educação inclusiva.
Permanece ainda o entendimento de que educação inclusiva é,
fundamentalmente, a resposta educativa a alunos com necessidades educativas
especiais.
O caminho a percorrer é longo.
As circunstâncias, videoconferência com todos os envolvidos
incluindo assistentes, retiraram o carácter simbólico deste tipo de provas
públicas ainda presente em muitas instituições, Fica estranha a falta do protocolo
e formalismo, da presença física de colegas, amigos e familiares que apoiam e “torcem”
pelo desempenho da candidata, termo estranho, mas habitual. Também as
incontornáveis fotografias para memória futura ficam por fazer.
Ainda assim, foi um espaço de tranquilidade, empatia e com
uma “candidata” competente e segura que defendeu muito bem o seu bom trabalho.
Uma nota final para uma referência a um aspecto particularmente
positiva do evento, não foi necessário usar o traje académico. Pode ser que
seja mais um novo normal, deste não me importo, antes pelo contrário.
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