quarta-feira, 13 de maio de 2020

UMA NOVA EXPERIÊNCIA VIRTUAL


Nestes tempos excepcionais passei ontem por mais uma situação para mim inédita, a defesa pública de uma Dissertação de Doutoramento em modo totalmente não presencial. Já tenho participado em júris com algum(a) colega à distância, mas não uma situação integral. 
Sendo para mim inédita espero bem que não seja vista como um novo paradigma, uma inovação, já tremo só de ouvir estas referências.
O tema, tal como o trabalho apresentado, são estimulantes de uma boa sessão de reflexão, educação inclusiva e formação de professores no 1º ciclo.
Um trabalho interessante e pertinente evidenciando as fragilidades percebidas por professores do 1º ciclo em formação inicial, por professores recém-formados e por formadores de professores no que respeita à educação inclusiva.
Permanece ainda o entendimento de que educação inclusiva é, fundamentalmente, a resposta educativa a alunos com necessidades educativas especiais.
O caminho a percorrer é longo.
As circunstâncias, videoconferência com todos os envolvidos incluindo assistentes, retiraram o carácter simbólico deste tipo de provas públicas ainda presente em muitas instituições, Fica estranha a falta do protocolo e formalismo, da presença física de colegas, amigos e familiares que apoiam e “torcem” pelo desempenho da candidata, termo estranho, mas habitual. Também as incontornáveis fotografias para memória futura ficam por fazer.
Ainda assim, foi um espaço de tranquilidade, empatia e com uma “candidata” competente e segura que defendeu muito bem o seu bom trabalho.
Uma nota final para uma referência a um aspecto particularmente positiva do evento, não foi necessário usar o traje académico. Pode ser que seja mais um novo normal, deste não me importo, antes pelo contrário.

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