Também desta vez também estou de
acordo com Pacheco Pereira, “O vírus que atacou a língua portuguesa” no Público.
“(…) A língua é uma coisa viva e o “acordês” é uma língua morta. Foi ferida
por um vírus pior nos seus efeitos sociais e culturais do que o coronavírus.
…
Eu não desisto, porque há ainda muita coisa a fazer contra o Acordo.
(…)
Há dias, a propósito do Dia
Mundial da Língua Portuguesa, escrevi, desculpem a insistência e não inovar, que
as línguas são estruturas vivas, em mutação, pelo que requerem ajustamentos,
por exemplo, a introdução de palavras novas ou mudanças na grafia de outras. No
entanto, esta dinâmica de mudança nas línguas não parece sustentação suficiente
para o que o Acordo Ortográfico estabelece como norma. O resultado é
desastroso.
Assim, enquanto for possível
reverter a situação criada pelo AO90 vale a pena insistir, importa que não nos
resignemos, não podemos ficar como “espetadores”, (um belo exemplo do “acordês”)
dos tratos infligidos à Língua Portuguesa.
É uma questão de cidadania, de
defesa da Cultura e da Língua Portuguesa.
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