domingo, 10 de maio de 2020

GOSTEI DE LER, "O VÍRUS QUE ATACOU A LÍNGUA PORTUGUESA"


Também desta vez também estou de acordo com Pacheco Pereira, “O vírus que atacou a língua portuguesa” no Público.
“(…) A língua é uma coisa viva e o “acordês” é uma língua morta. Foi ferida por um vírus pior nos seus efeitos sociais e culturais do que o coronavírus.
Eu não desisto, porque há ainda muita coisa a fazer contra o Acordo.
(…)
Há dias, a propósito do Dia Mundial da Língua Portuguesa, escrevi, desculpem a insistência e não inovar, que as línguas são estruturas vivas, em mutação, pelo que requerem ajustamentos, por exemplo, a introdução de palavras novas ou mudanças na grafia de outras. No entanto, esta dinâmica de mudança nas línguas não parece sustentação suficiente para o que o Acordo Ortográfico estabelece como norma. O resultado é desastroso.
Assim, enquanto for possível reverter a situação criada pelo AO90 vale a pena insistir, importa que não nos resignemos, não podemos ficar como “espetadores”, (um belo exemplo do “acordês”) dos tratos infligidos à Língua Portuguesa.
É uma questão de cidadania, de defesa da Cultura e da Língua Portuguesa.

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