Hoje também se assinala o Dia da Mãe. Desde que me lembro
será a primeira vez em que as crianças não realizaram nas escolas um “miminho”
para oferecer à sua Mãe.
Algumas palavras.
Uma palavra para as mulheres que não conseguem cumprir,
por diferentes razões, incluindo económicas, o sonho da maternidade.
Uma palavra para as mulheres que tragicamente perderam
filhos ficando na dramática condição de mães órfãs de filhos.
Uma palavra para as mães que por mais longe que tenham os
filhos não deixam de ser mães, não vão de férias e nunca se reformam.
Uma palavra para as crianças que têm mães que não desejavam
sê-lo e que, portanto, nunca aprenderam a gostar de ser mães, adoptando os seus
filhos.
Uma palavra para os milhares de crianças institucionalizadas
sem mãe na sua vida.
Uma palavra para as mulheres sós ou em má companhia e que em
situações muitas vezes difíceis constroem o bem-estar dos seus filhos.
Uma palavra para as mães que por razões profissionais estão
a viver estes tempos cuidando das nossas necessidades e sem proximidade com os
seus filhos para os proteger.
Uma palavra ainda para todas as mulheres como a Sílvia a quem a vida e a pobreza fizeram correr mundo à procura de um sonho, ajudar a cres(ser)os filhos que lá longe ficaram e a esperam ... se ela conseguir voltar.
Uma palavra ainda para todas as mulheres como a Sílvia a quem a vida e a pobreza fizeram correr mundo à procura de um sonho, ajudar a cres(ser)os filhos que lá longe ficaram e a esperam ... se ela conseguir voltar.
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