quarta-feira, 19 de novembro de 2014

HÁ ESCOLHAS QUE DÃO CERTO, OUTRAS ... NÃO

"Programa Escolhas considerado "uma das mais eficientes políticas públicas""

Uma notícia positiva é um bem de primeira necessidade nos tempos que correm.
O Observatório Internacional de Justiça Juvenil atribuiu ao Programa Escolhas, em operação desde 2001, o prémio bienal Justiça Juvenil sem Fronteiras, considerando-o, “uma das mais eficientes e efectivas políticas públicas de promoção da inclusão social de crianças e jovens em risco”.
O Programa Escolhas partindo do objectivo inicial de intervir na prevenção da delinquência juvenil tem vindo a globalizar a sua acção, incluindo a dimensão educativa escolar, social e vocacional. Com dezenas de milhares de crianças, adolescentes e jovens envolvidos ao longo destes anos os resultados são encorajadores e o prémio é um reconhecimento disso mesmo.
Há escolhas que dão certo, pode afirmar-se.
Também é verdade que há escolhas que correm sério risco de dar errado.
O desinvestimento em educação, a redução brutal em apoios sócio educativos que combatam a exclusão, a redução de docentes e técnicos que promovam a qualidade e o sucesso dos trajectos educativos, são escolhas que têm todas as condições para não dar certo.
Seria desejável que o reconhecimento que o Programa Escolhas recebeu pudesse ser um contributo para que Nuno Crato e o Governo reconsiderassem as suas escolhas.
Não podendo deixar de dizer isto, também não posso deixar de dizer que não acredito nessa mudança.
Os objectivos e a visão que informam o Programa Escolhas não coincidem com os objectivos e visão que informam Nuno Crato.
É uma questão de escolhas, como sempre.

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