segunda-feira, 28 de outubro de 2013

DÉJÀ VU. A montanha pariu um cRato

Na sua prédica destinada a industriar a rapaziada do PSD e do CDS-PP que no Parlamento, com algumas excepções, vai tendo que bater palmas, mandar uns apartes e carregar regularmente no botão certo quando  os Chefes mandam, sobre as virtudes do Orçamento para 2014 e o que de substantivo trará a PEC - Política Educativa em Curso, Nuno Crato disse nada, ou seja, nada de novo.
A velha crença mágica nos exames como fonte de qualidade agora, como se sabe, envolvendo também os professores, a habitual e grosseira manipulação dos números torturando-os até conseguir que, do seu ponto de vista, eles digam o que acha que devem dizer, a referência à grandiosa e gloriosa tarefa a que se tem dedicado de amontoar alunos nas sala de aula, despedindo professores e funcionários chamando-lhe "reforma e ajustamento", a mesma conversa desconversada sobre o ensino do Inglês  que um dia será obrigatório no 1º ciclo mas, claro, não é preciso pressa (como é evidente para ensinar inglês aos miúdos são necessários professores que apesar de terem visto seu salário baixar custam algum dinheiro pelo que ... o Inglês pode esperar pela ajuda do CNE), uma referência ainda à promessa de atribuição de bolsas suplementares que evitem o abandono de muitos estudantes do ensino superior produzida ao mesmo tempo que o OGE prevê significativos cortes no financiamento do ensino superior pelo que ... bolsas sim, a das famílias enquanto derem e já dão pra pouco.
Como é evidente, os deputados terão ficado esclarecidos, votarão favoravelmente o Orçamento para 2014 e Nuno Crato prosseguirá determinado a sua agenda.
Até quando?


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