Li com muito interesse profissional a entrevista do Professor Mark Greenberg no Público. Confesso que tive de recorrer a um exercício de auto-regulação emocional quando li a frase “Temos de criar um novo modelo de escola, mais acolhedor, que não seja apenas um lugar para as crianças se sentarem, ouvirem e fazerem testes”, outra vez a ideia de uma “nova escola”.
Apesar da resiliência que vou desenvolvendo face a constantes solicitações de novos paradigmas, de conteúdos inovadores, de iniciativas e experiência, da afirmação do entendimento de que os professores não sabem avaliar, comunicar, incluir, diferenciar, enfim … ser professores, da onda e da diversidade de iniciativa de capacitações para tornar professores, não é fácil. Não se troca a “velha escola” por um “novo modelo de escola”, trabalha-se na e com esta escola tentando todos os dias que ela se cumpra, para todos.
É claro que em qualquer profissão é necessário ajustamento e desenvolvimento, mas neste universo importa que não se esqueçam as competências e experiências adquirdas. os recursos, as políticas
públicas de educação e os modelos de desenvolvimento, a valorização dos profissionais
que nela operam, aliás, citada por Mark Greenberg, entre outras questões.
Felizmente, numa estratégia de adaptabilidade e resolução de
problemas pensei nos muitos professores que são, cito, “são divertidos,
calorosos e se preocupam com elas” (as crianças) pelo que estas, as crianças, “trabalham
mais”, eu acrescentaria, melhor. Não acredito que Mark Grennberg não tenha "tropeçado" com alguém desta espécie rara,
Sempre procurando serenar as emoções pensei que talvez o Professor Mark Greenberg estivesse a “carregar nas tintas” para nos estimular a aprendizagem emocional. Acresce que também afirma, "o Ministro da Educação Português tem essa visão de futuro, ele entende o problema".
Está certo, só falta o novo modelo de escola.
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