A entrevista, “Há um estereótipo de que as pessoas com deficiência são umas coitadas, que a nossa vida é grande infelicidade”: serás tu um capacitista?”, de Catarina Ribeiro ao Expresso merece leitura e reflexão atentas e mostra o caminho longo que temos pela frente. Longo, difícil, a depender de todos, mas possível.
Como muitas vezes aqui escrevo e
afirmo, a vida de muitas pessoas com deficiência é, na verdade, uma constante e
infindável prova de obstáculos, muitas vezes intransponíveis, que ampliam de
forma inaceitável a limitação na mobilidade e a funcionalidade em diferentes
áreas que a sua condição, só por si, pode implicar. Como é evidente, existem
muitas áreas de dificuldades colocadas às pessoas com deficiência,
designadamente, educação e emprego em que a vulnerabilidade e o risco de
exclusão são enormes.
Reafirmo algo que recorrentemente
subscrevo, os níveis de desenvolvimento das comunidades também se aferem pela
forma como lidam com as minorias e as suas problemáticas.
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