Foi publicada ontem regulamentação relativa aos produtos alimentares a consumir nas escolas, bufetes e máquinas a partir do próximo ano lectivo,
A lista de produtos que deixam de estar disponíveis é
extensa e inclui, como seria previsível, alguns dos alimentos de maior consumo
entre os mais novos e não só.
A regulamentação de matérias que impliquem comportamentos no âmbito dos estilos de vida, consumo de álcool e tabaco são bons exemplos, despertam
sempre alguma reactividade e alguns discursos que referem o excesso de intromissão
em áreas que consideram do foro das liberdades individuais.
Entendo os discursos, mas compreendo e aceito que
comportamentos que se transformam em sérios problemas de saúde pública possam
ser objecto de regulação sem ferir os direitos e liberdades individuais. Creio no entanto, que nesta como noutras matérias também é dispensável algum fundamentalismo beatificante.
E a verdade é que apesar de alguma melhoria que se vinha a verificar a obesidade infantil é um problema sério em Portugal a que se junta o sedentarismo. Também creio que os últimos tempos terão tido efeitos negativos nesta matéria.
Neste cenário parece-me adequado que nas políticas públicas
se incluam a promoção de hábitos alimentares mais saudáveis apesar das reacções
que possam suscitar ainda que, como disse acima com regulação e sem fundamentalismos.
Se todas as políticas públicas têm este efeito, promoção de
bem-estar, bom, isso é uma outra questão.
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