Ontem consegui ir buscar o meu neto Simão à sua escolinha,
um edifício ainda do chamado “Plano dos Centenários” a que se juntou o jardim-de-infância
já mais actual.
Cheguei cedo como sempre e fiquei a ver. Vão surgindo adultos
que serão mães, pais, avôs e avós pela forma como acolhem as crianças e são
acolhidas por elas, mas também por alguma gente mais novinha que presumo serem
irmãos ou irmãs. Os mais novos são encaminhados individualmente para quem os espera e solicitou que viessem, os meninos e meninas do jardim-de-infância, e os mais crescidos, caso do meu neto que vai no 1º ano, vêm da sala em fila da sala e com a supervisão de auxiliares de educação, sim, são auxiliares
de educação e não assistentes operacionais, dirigem-se a quem por eles anseia.
Achei muito bonito ver as caras felizes dos mais pequenos por chegarem à beira de quem os espera ao portão da escola e a cara dos mais velhos ao receber os miúdos com um sorriso maior que eles.
Achei muito bonito ver as caras felizes dos mais pequenos por chegarem à beira de quem os espera ao portão da escola e a cara dos mais velhos ao receber os miúdos com um sorriso maior que eles.
Esta lida é bem mais interessante que colocar os meninos numa
carrinha e distribuí-los porta a porta numa viagem que para alguns pode ser
comprida no fim de um dia que também já vai comprido e cumprido.
Como é óbvio, sei que muitas vezes e por diferentes razões
não pode ser assim. Sei também que os miúdos se adaptam, são resilientes e que só
por esta circunstância nada pode correr melhor ou pior no seu trajecto
educativo
Mas lá que achei mais bonito achei. E se é bonito acredito que muito provavelmente sabe bem a todos, a quem é acolhido e a quem acolhe.
Mas lá que achei mais bonito achei. E se é bonito acredito que muito provavelmente sabe bem a todos, a quem é acolhido e a quem acolhe.
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