A agenda das consciências determina para hoje o Dia Internacional da Família. Assim sendo, algumas notas.
Apesar dos discursos mais ou menos conservadores ou mais ou menos liberais, é ainda um consenso a importância de uma família, para miúdos e graúdos. Já não é possível falar de família mas sim de famílias ainda que alguns apenas queiram considerar família um determinado tipo de agregado.
Do meu ponto de vista, a preocupação central é que a família cumpra um papel de céu protector de quem a integra, independentemente do modelo de família. Existem muitos agregados familiares que não passam de um conjunto de pessoas com a chave da mesma casa e aparentemente serão uma família.
Nos discursos sobre a família que hoje certamente se produzirão será de lembrar os milhares de crianças e jovens institucionalizados sem que uma família faça parte do seu projecto de vida.
Será de recordar os milhares de velhos que vão morrendo devagar, de solidão por falta de uma família.
Será de recordar os milhares de famílias disfuncionais que por falta de atenção e recursos maltratam e se maltratam num ciclo inquebrável.
Nos tempos que correm, será de recordar os milhares de famílias em que o desemprego e a desespera no futuro comprometem a dignidade e sobrevivência de cada um dos seus elementos.
Finalmente, será de recordar e sublinhar a bênção de quem sente uma família, seja de que tipo for, é a sua família, um céu protector.
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