Era uma vez um Homem. O mais convincente e seguro dos homens. As palavras que mais falava eram “comigo é assim”. Com esta afirmação e o ar que compunha ao proferi-la, eliminava qualquer veleidade de diálogo ou discordância com quem quer que fosse. O Homem sentia-se bem com a ideia de que determinava, de forma inquestionável, a natureza das relações que mantinha com a generalidade das pessoas. E assim foi agindo ao longo do caminho que andou. Um dia, deu-se conta que tinha deixado de usar a expressão que sustentara toda a sua vida, “comigo é assim”.
Perplexo, percebeu que estava completamente só.
Perplexo, percebeu que estava completamente só.
1 comentário:
Há homens (no sentido lato do género humano) que quando falam pensam que estão a revelar-nos a verdade e que é assim que a devemos transmitir aos outros...E todos devem aceitá-la, senão não estão dentro da verdade. SÃO OS DONOS ABSOLUTOS DA MESMA. E não há argumentos que os demovam!
E realmente, como diz, ficam a falar sózinhos...
E TANTOS QUE HÁ!!!...
Saudações
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