Estava a tentar resistir mas não consigo. Como os miúdos vou prometer, é a última vez. Estive a ouvir o menino guerreiro Santana Lopes, perdão, o adolescente guerreiro. Pois ele mudou muito, disse ele. Está mais maduro, mais preparado, com uma nova perspectiva do mundo e da vida. No entanto, permanece aquilo que constitui a marca identitária de Santana Lopes, o discurso megalómano, a efabulação relativa à sua capacidade de realização e à obra feita, a percepção desfocada da sua própria figura, afirmando semelhanças do seu trajecto aos de Brown, Jospin ou Berlusconi. Hoje, provavelmente por esquecimento e economia não referiu Churchill, De Gaulle ou Kennedy. De registar o seu projecto que tirará Portugal dos maus caminhos que sucessivos governos têm desenhado, à excepção do seu, claro, vítima de um tal Sampaio que não age como a Rainha de Inglaterra. Prometeu apresentar uma equipa credível. Assim sendo, lá teremos o Rui Gomes da Silva, o Professor Marcelo que se cuide. No entanto, o que mais me seduz neste PPD-PSD de Santana Lopes, como no de Menezes, é a conversa das bases, sempre as bases, abaixo os barões, viva as bases, o PPD-PSD profundo. Afinal quem são as bases? Será o pessoal dos bifinhos com cogumelos servidos pelo Mendes Bota, que bate palmas a quem lhe paga o passeio e o jantar? Sim, votem no Santana Lopes, ele fez um tunning e agora é que vai ser. Finalmente, as minhas felicitações a Judite de Sousa, conseguiu manter-se séria durante toda a entrevista. Eu não conseguiria
Sem comentários:
Enviar um comentário