segunda-feira, 5 de maio de 2008

A EMIGRAÇÃO DOS PORTUGUESES, DAS SOLHAS E DAS FANECAS

Um estudo do Instituto Oceanográfico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, refere que, por razões provavelmente ligadas às alterações climáticas, a solha e a faneca estão a desaparecer do estuário do Tejo.
O Relatório da OCDE sobre Migrações, dados de 2007, salienta o aumento de 56% na emigração de portugueses para diferentes países europeus. O relatório não refere mas as alterações climáticas também não deverão ser alheias a este fenómeno.
Se a solha e a faneca não aguentam o clima que se instalou no país em termos de qualidade de vida, política, economia, educação, saúde, etc., não será de estranhar que também outras espécies, como os portugueses, apesar da sua reconhecida capacidade de adaptação, tenham dificuldade em aguentar tal degradação climática.
Pode ser que se mantenha a biodiversidade com as espécies invasoras que se sintam atraídas pelo clima, ou ainda pelas subespécies com capacidade de mutação genética que permitem a adaptação a todas as circunstâncias, como alguma fauna política.

Sem comentários: