quarta-feira, 28 de maio de 2008

SUBSÍDIOS, SEMPRE DE MAIS, SEMPRE DE MENOS

Num país que a inépcia governativa e a cultura instalada no cidadão vai tornando “subsidiodependente”, qualquer subsídio é, simultaneamente, insuficiente, porque muita gente vê o seu bem-estar dependente do subsídio e discutível, porque alimenta a “subsidiodependência” citada. Esta introdução vem a propósito do aumento do abono de família para crianças e jovens em famílias monoparentais que irá entrar em vigor em 1 de Julho, tal como o Público noticia. Os comentários patentes no jornal evidenciam a posição contraditória que enunciei. Para além da discussão, sempre em aberto, sobre a natureza e dimensão social de um estado e a natureza e volume dos apoios financeiros proporcionados, quero, no entanto, sublinhar um princípio de discriminação positiva que deve ser realçado. De facto, é fundamental que o estado reconheça diferentes modelos de família e que as políticas sociais traduzam essa diferenciação. Assim, independentemente dos montantes envolvidos, sempre insuficientes para uns e, excessivos para outros, sublinho a assumpção do princípio de que, uma família monoparental justifica um apoio mais elevado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu sei que o nosso sistema político é laico!

Mas... quando o governo enche e escancara a boca com míseros aumentos de subsídios ás famílias mais carenciadas, eu FICO...ESMAGADO COM TANTA CRISTÃ BONDADE!!!

Saudações