sábado, 17 de setembro de 2011

A ESBURACADA ÉTICA DE UM PAÍS DE BURACOS

O por demais conhecido buraco financeiro da Madeira, ou melhor, o buraco era conhecido, a dimensão é que não, cavado pelo inimputável Alberto João com a cumplicidade criminosa de sucessivos dirigentes do PSD e dos governos, incluindo os do PS, ocupa a imprensa de hoje. De uma leitura rápida ainda pode encontrar-se na capa do CM que a Autoridade da Concorrência perdoou uma dívida de 14,4 milhões de multa à SIBS e UNICRE por concertação de preços na utilização dos carões bancários, no I informam-nos que se verificam milhares de “desconformidades” na análise dos pagamentos das defesas oficiosas e, também no I, o ex-vice-presidente da Câmara do Porto, Paulo Morais afirma que algumas empresas municipais são “sedes partidárias disfarçadas”. Não vale a pena referir mas encontram-se mais referências deste tipo.
Este cenário de despudor e impunidade que caracteriza de há muito a nossa sociedade, não pode deixar de ter uma consequência grave na qualidade ética da nossa vida que não é despicienda. Os maus-tratos e negligência que dedicamos aos princípios éticos mais substantivos provocam um empobrecimento e degradação do ambiente e da qualidade de vida das quais cada vez parece mais difícil recuperar.
As lideranças, hipotecando a sua condição de promotores de mudanças positivas são fortemente responsáveis pelo peso e impacto que esta pegada ética está a assumir.
Vai sendo tempo de incluir a pegada ética no universo da luta pelo ambiente, pela qualidade de vida e pelo futuro.

1 comentário:

anónimo paz disse...

A história da verdade de La palice (Palisse).

O guerreiro e Senhor de La Palice morreu combatendo em 1523.
Os poetas disseram:
"O SENHOR DE LA PALICE / MORREU EM FRENTE A PAVIA / MOMENTOS ANTES DA SUA MORTE / PODEM CRER, INDA VIVIA".

Eu, Anónimo Paz, vou usar do direito que me assiste e dizer também uma verdade quase irrefutável.


Os políticos Portugueses não têm vergonha nenhuma: chegam como mendigos, comportam-se como ladrões, crêem-se uns senhores e saem com grandes fortunas. São espoliadores do povo!

O que acabo de dizer é o que escreve o CM e o I mas de uma outra forma.


saudações