Como costumo dizer, gosto de sair para ter o prazer de voltar. Creio que esta ideia do prazer de voltar, remete para a secreta esperança de que a volta nos mostre coisas diferentes. Como isto raramente acontece, o retorno traduz-se sempre numa esperança adiada. Numa primeira olhadela pelos jornais reparei que continuam as notícias de assaltos e delinquência e a habitual e perigosa “pequena política” em torno desta questão. Soube que as prestações dos créditos à habitação quase duplicaram em três anos. Reparei que, depois de assente a folclórica e mediática poeira, os touros continuam a morrer em Barrancos. Vi que o PSD está em forma, isto é, o Dr. Menezes, numa pérola literária, diz que é um Ferrari e que a Dra. Ferreira Leite é um Fiat 600. Reparei que regressou a habitual discussão entre o ME e as organizações profissionais sobre a colocação de professores. Finalmente e para sossegar os ânimos o futebol já teve a sua rentrée.
A última nota, ainda relativa ao futebol, é um paradigma do que não muda. O Cristiano Ronaldo, o tal miúdo que é bom com os pés mas com a cabeça nem por isso, vai ser o protagonista de uma campanha de solidariedade, “Escola Modelo”, desenvolvida com a cadeia Modelo visando dotar as escolas com material informático e desportivo. O rapaz afirma que, “sei que sou um exemplo para as crianças e quero deixar a minha marca dentro e fora de campo”. Deve ser por tão benemérita e educativa preocupação que o moço gastou 220 000 € (a sério) para poder usar no carrinho, um pequenino utilitário daquelas marcas tipo Rolls-Roice ou Bentley ou lá o que é, uma matrícula personalizada CR7. Com estes exemplos o mundo só pode ficar melhor.
Tenho que voltar a sair. A propósito, agradeço-vos o terem voltado.
A última nota, ainda relativa ao futebol, é um paradigma do que não muda. O Cristiano Ronaldo, o tal miúdo que é bom com os pés mas com a cabeça nem por isso, vai ser o protagonista de uma campanha de solidariedade, “Escola Modelo”, desenvolvida com a cadeia Modelo visando dotar as escolas com material informático e desportivo. O rapaz afirma que, “sei que sou um exemplo para as crianças e quero deixar a minha marca dentro e fora de campo”. Deve ser por tão benemérita e educativa preocupação que o moço gastou 220 000 € (a sério) para poder usar no carrinho, um pequenino utilitário daquelas marcas tipo Rolls-Roice ou Bentley ou lá o que é, uma matrícula personalizada CR7. Com estes exemplos o mundo só pode ficar melhor.
Tenho que voltar a sair. A propósito, agradeço-vos o terem voltado.
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