Era uma vez um homem chamado Canto. A sua vida foi um encadeado de cantos. Uma família grande, reservou-lhe um canto à mesa e outro canto para dormir. A escola, curta, foi passada ao canto. No tempo de brincar, ficava só, ao canto.
Por hábito, trabalhava, claro, no canto da oficina.
Sempre pelos cantos, um olhar de canto trouxe-lhe na volta um sorriso que lhe pareceu um encanto, e, atrás do sorriso, a mulher que, pela companhia, lhe iluminou o canto.
Os filhos preencheram-lhe os cantos à casa e a velhice deixou-o só, de novo, a passear pelos cantos.
O Sr. Canto repousa agora, discretamente, num canto do cemitério, como sempre.
Por hábito, trabalhava, claro, no canto da oficina.
Sempre pelos cantos, um olhar de canto trouxe-lhe na volta um sorriso que lhe pareceu um encanto, e, atrás do sorriso, a mulher que, pela companhia, lhe iluminou o canto.
Os filhos preencheram-lhe os cantos à casa e a velhice deixou-o só, de novo, a passear pelos cantos.
O Sr. Canto repousa agora, discretamente, num canto do cemitério, como sempre.
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