quinta-feira, 14 de agosto de 2008

MENDES BOTA? NÃO, OBRIGADO

Para assegurar a animação de férias no PSD, temos agora a novela da ida, ou não, da Dra. Ferreira Leite à festa do Pontal. A senhora diz que não vai, não considera o arraial o evento adequado para um discurso de “rentrée” política, prefere a universidade de verão em Castelo de Vide. É claro que a decisão da chefe é um pretexto para a rapaziada do contra mandar umas bocas. O menino guerreiro, Santana Lopes, obviamente, não está de acordo, o partido não é só para universitários, também é para o povo, e o povo está no Pontal. Até o Eng. Ângelo Correia faz o sacrifício de ir ao Pontal, porque é um fundador e alguém importante! tem que lá ir.
Pois eu acho muito bem que a Dra. Ferreira Leite não vá. Reparem bem. A senhora está de férias, tem que procurar rapidamente algumas ideias para apresentar como alternativa de governo, não é propriamente uma gaiata e não é reconhecidamente uma amante de arraiais. Por outro lado, é preciso ver o que a espera. Iria apanhar com um cheiro a sardinhas assadas que até agonia. Apanhava com aquele povo todo que vem atrás de meia dúzia de sardinhas e três copos de sangria manhosa à borla. Mas o pior de tudo, motivo, aliás, para qualquer pessoa com um mínimo de senso e bom gosto evitar pôr os pés no Pontal, é ter que levar com o Mendes Bota. O conhecido entertainer e organizador de jantares e arraiais, costuma fazer discursos com um nível próximo ao de Jaime Ramos e Alberto João. Mas mais grave que os discursos, é que o homem tem a mania que é poeta e cantor do mais fino recorte artístico-literário e pode não resistir à tentação de mostrar os dotes.
É certo que a carreira política exige sacrifícios, mas tudo tem um limite. Eu compreendo-a Dra. Ferreira Leite.

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