Segundo um estudo da Associação para a Promoção da Segurança Infantil, referido no DN, as varandas em Portugal constituem, frequentemente, um perigo para as crianças devido, sobretudo, a altura insuficiente, intervalo excessivo entre traves e existência de grelhas que permitem a subida e consequente risco de queda. E são só as varandas que em Portugal são perigosas para as crianças? Não, definitivamente, Portugal não é um país amigável para os mais pequenos. Vejamos algumas situações.
Somos um dos países com mais alta taxa de acidentes domésticos que envolvem crianças. Entre as causas figuram negligência e facilitismo no acesso a objectos e materiais perigosos. Refiram-se também os, tragicamente na moda, acidentes fatais em piscinas.
Temos uma atitude negligente relativamente à alimentação dos miúdos fazendo com que a obesidade infantil seja um verdadeiro problema de saúde pública.
Temos a mais alta taxa de abandono e insucesso escolar da UE.
Temos um volume enorme de crianças e jovens institucionalizadas, muitas delas sem qualquer projecto de vida viável.
Temos sistemáticas notícias de situações graves envolvendo crianças vítimas de abusos e maus tratos que “já estavam sinalizadas” mas que, por qualquer razão, acabam por ter desenvolvimentos dramáticos e sempre “inesperados”.
Creio que já é suficiente para percebermos o quanto está por fazer no sentido de nos tornarmos um país mais amigável para as crianças. E a grande questão é que, em muitas situações, o problema é mais de atitude e cultura, que de leis, meios ou recursos.
Somos um dos países com mais alta taxa de acidentes domésticos que envolvem crianças. Entre as causas figuram negligência e facilitismo no acesso a objectos e materiais perigosos. Refiram-se também os, tragicamente na moda, acidentes fatais em piscinas.
Temos uma atitude negligente relativamente à alimentação dos miúdos fazendo com que a obesidade infantil seja um verdadeiro problema de saúde pública.
Temos a mais alta taxa de abandono e insucesso escolar da UE.
Temos um volume enorme de crianças e jovens institucionalizadas, muitas delas sem qualquer projecto de vida viável.
Temos sistemáticas notícias de situações graves envolvendo crianças vítimas de abusos e maus tratos que “já estavam sinalizadas” mas que, por qualquer razão, acabam por ter desenvolvimentos dramáticos e sempre “inesperados”.
Creio que já é suficiente para percebermos o quanto está por fazer no sentido de nos tornarmos um país mais amigável para as crianças. E a grande questão é que, em muitas situações, o problema é mais de atitude e cultura, que de leis, meios ou recursos.
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