Duas notas sobre o universo da comunicação social.
O ideólogo do governo, o ministro Augusto Santos Silva, vem defender que a RTP entrou no concurso, com altíssimos custos, para a transmissão de jogos da Liga de Futebol por entender os jogos de futebol como “factores de identidade portuguesa” e, portanto, susceptíveis de se enquadrar no conceito de serviço público. Ou o ministro abusou do sol na moleirinha, ou acha que somos tontos ou o arrogante despudor é tanto, que entende poder dizer qualquer coisa que lhe passe pela cabeça para justificar o injustificável. Transmitir jogos do campeonato de futebol profissional é serviço público por razões de identidade cultural? Não, com essa justificação determine à sua RTP a transmissão dos torneios de sueca, de bisca, de dominó, de chinquilho, da lerpa, do berlinde, das corridas de arco e gancheta, dos carrinhos de rolamentos, etc., mas, sobretudo, não goze com a gente.
O ideólogo do governo, o ministro Augusto Santos Silva, vem defender que a RTP entrou no concurso, com altíssimos custos, para a transmissão de jogos da Liga de Futebol por entender os jogos de futebol como “factores de identidade portuguesa” e, portanto, susceptíveis de se enquadrar no conceito de serviço público. Ou o ministro abusou do sol na moleirinha, ou acha que somos tontos ou o arrogante despudor é tanto, que entende poder dizer qualquer coisa que lhe passe pela cabeça para justificar o injustificável. Transmitir jogos do campeonato de futebol profissional é serviço público por razões de identidade cultural? Não, com essa justificação determine à sua RTP a transmissão dos torneios de sueca, de bisca, de dominó, de chinquilho, da lerpa, do berlinde, das corridas de arco e gancheta, dos carrinhos de rolamentos, etc., mas, sobretudo, não goze com a gente.
A segunda nota é para chamar a atenção para um notável texto da jornalista Fernanda Câncio, hoje no DN, sobre um dos maiores bluffs da política à portuguesa, o grande, o mestre, o sábio, o omnisciente, o farol, o terror de qualquer líder político-partidário, o oráculo infalível, o analista definitivo, enfim, o enorme José Pacheco Pereira. Vale a pena, e evitem considerações de preconceito face à autora, não merece
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