Finalmente. As máscaras vão deixar de estar presentes nas escolas, estou a falar das que nos protegem do vírus, é claro. Esperemos que não voltem.
Sobretudo a pensar nos mais
pequenos, mas não só, as máscaras são um obstáculo à comunicação, à percepção do
outro, à proximidade, ingredientes básicos nos processos educativos incluindo a
sala de aula. Um “olá” vai ser ouvido, visto e sentido. Vai ser bom.
O meu neto mais pequeno verá pela
primeira vez a cara da sua educadora e o mais velho vai voltar a ver a da sua
professora passados dois anos. É notável.
Talvez agora sem máscara possamos,
sou um optimista, sentir um ambiente com mais aconchego e próximo.
Por outro lado, talvez sem as máscaras
também se possa perceber o melhor o cansaço e desânimo que muitos dos professores
sentem e se perceba melhor a urgência das respostas para os problemas nos quais
estão envolvidos e que, naturalmente, também são problemas nossos.
O futuro não espera.
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