O mundo não fica diferente por mudarmos o lugar de onde o olhamos. No entanto, os lugares permitem também outros olhares.
Aqui no Monte depois de uns dias
de chuva necessária chegou algum sol que ilumina os campos que a água verdejou
e pintou.
A presença dos netos torna este
lugar ainda mais diferente bonito.
Com eles chega sempre um sem número de projectos, tantos que o tempo nunca chega para todos.
Ontem, fomos à vila à oficina do
Sr. Luís pedir uns restos de madeira para mais realizações, tínhamos acabado o “material”.
Com a simpatia do Sr. Luís, o Simão e o Tomás trouxeram um saco cheio a
antecipar, como ele disse, estar na presença de dois futuros colegas. A ver
vamos, mas lá que gostam de serrar, pregar e fazer “coisas”, é verdade.
Enquanto o neto Grande, Simão,
acabava o seu projecto, "História dos gatos no Monte" com a avó e no qual contou a história dos gatos que sempre
têm existido cá no Monte, o neto Pequeno, o Tomás, pediu ajuda para fazer um “tablet”.
Feliz com o resultado, não o larga
e, neste caso, o gosto que tem por ele não é motivo de inquietação.
Para o resto da tarde, temos umas
canas para limpar e num trabalho de equipa a coisa caminhará depressa e bem.
Como o Simão sempre insiste, “assim
é melhor, é não é Avô?”
É Simão, ainda melhor seria se
percebesse que a guerra não é uma solução para nada, mas cabeça de muita gente
está como a Terra, cheia de veneno.
E são assim os dias do Alentejo.
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