Gostava de ouvir as eventuais respostas que, por cá ou por fora, as elites políticas, no governo ou na oposição, e as elites económicas dariam a uma criança que lhes chegasse à beira e perguntasse, “Senhor(a), pode dizer-me por favor, por onde é o caminho para o futuro?”.
Imagino que alguns ficariam atarantados com a pergunta e
outros venderiam ilusões. É o que continuamos a assistir quando estamos
mergulhados num mundo mal frequentado, mal gerido, numa Terra maltratada
potenciando pobreza e exclusão, e procuramos vislumbrar o que espera por nós e
pelo que conseguirmos fazer por um caminho melhor.
Vivemos dias muito complicados, muitas situações graves,
grandes assimetrias e parece clara a exigência de intervenções pesadas e a
curto prazo.
No entanto, sem que queira usar de um saber que não possuo,
a questão essencial tem mais a ver com os modelos de desenvolvimento e os
sistemas éticos e de valores do que com medidas económicas imediatas que sendo
necessárias não resolvem as grandes questões.
Repensar os modelos económicos e de desenvolvimento,
repensar os modelos éticos em política e em economia e na vivência em
sociedades diversas, será, creio, o caminho para o futuro.
Para isso, precisamos mesmo de contar contigo. Ouviste Miúdo?
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