Lê-se no Público que a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens está a elaborar um plano de acção para 2021 e 2022, Estratégia Nacional para os Direitos da Criança.
A Estratégia Nacional para os Direitos da Criança estender-se-á
até 2024 e é articulada com as políticas europeias em matéria de direitos das
crianças definidas pelo Conselho da Europa.
O plano em construção tem como objectivos responder aos
problemas que afectam os mais novos e foram amplificados pela pandemia. De
facto, parece clara a evidência de que os indicadores de pobreza infantil,
violência intrafamiliar, doença mental, incluindo dependência de ecrã se agravaram neste período.
Como afirma a Presidente da Comissão Nacional de Promoção
dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, Rosário Farmhouse, as crianças “são
as menos infectadas, mas as mais afectadas pela pandemia.”
Fico sempre algo céptico a projectos de grande dimensão cuja
operacionalização, monitorização e avaliação são mais complexos, mas a verdade
é que existem problemas muito significativos a afectar muitíssimas famílias e
crianças.
As palavras de Augusto Gil de 1909 continuam tragicamente
actualizadas.
(...)
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!..
(...)
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