Leio no Público que um estudo realizado pela Associação Nacional de Directores Escolares demonstra que a resolução das questões decorrentes do congelamento da carreira dos docentes apresentada pelo ME abrange apenas 12626 professores em vez dos 60 000 referidos. Também o custo apurado é de 46,35 milhões não de 161 milhões conforme as contas do ME.
É notável que numa área como a
educação e seja qual for a matéria em análise, as contas quase nunca batam
certo, tal como as realidades descritas nem sempre coincidem com as realidades
observadas. A justificação que me ocorre é …, não pode ser, seria mau demais
Talvez seja de relembrar que a
qualidade da educação e da escola, pública ou privada, tem como um dos eixos
críticos o trabalho dos professores que, por sua vez, exige serenidade e
confiança.
A defesa da qualidade da educação
e da escola, pública e também privada, passa incontornavelmente pela defesa e
valorização das condições de trabalho, em diferentes dimensões, que
possibilitem que o desempenho de escolas, professores, directores, técnicos,
funcionários, alunos e pais tenha o melhor resultado possível.
De uma vez por todas, é
necessário contenção e combate ao desperdício, mas em educação não há despesa
há investimento. Aguardemos o resultado das contas.
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