O dia de hoje é naturalmente marcado por mais uma etapa no processo de desconfinamento. Por razões óbvias parece-me de sublinhar o regresso às escolas dos alunos do 2.º e 3.º ciclos do básico.
Muito haveria para conversar sobre esta questão, em
particular, considerando o que vai pela imprensa, fica para os próximos dias,
não perde actualidade.
É que o meu olhar sobre o dia de hoje está centrado em mais um marco na minha
viagem pelo mundo mágico da avozice.
O meu neto pequeno, o Tomás, completa cinco anos e eu também completo hoje cinco anos de avô duplo, o neto grande, o Simão já vai nos sete
anos.
De manhã passámos lá por casa para deixar as esperadas
prendinhas, para o Tomás e para o Simão que, surpreso, depois também percebeu
que fazia anos, há cinco anos que é irmão o que também é de registar.
Perguntei ao Tomás se sempre ia fazer os cinco anos e
precisava de ajuda. Respondeu com ar sério a olhar para mim, “Não Avô, vou
fazer seis, cinco já fiz hoje”.
É Neto, já não consigo acompanhar o tempo, voa(s).
Não vamos ter a festa de aniversário, vamo-nos ver e falar
e, certamente, cantar os “Parabéns” para que o Tomás sopre as velas, ainda dos
cinco anos apesar da pressa e provavelmente também com a ajuda do sopro do
Simão.
Não, não é a mesma coisa, é a vida possível nos tempos que
atravessamos.
Mas está prometido Netos, quando o bicho se for embora vamos fazer uma festa grande e trocar abraços, palavra de Avós.
E são, também assim, os dias de uma avozice confinada.
Sem comentários:
Enviar um comentário