Ao que leio no Observador, a
revisão da portaria que estabelece o número de auxiliares de educação por escola
contemplará como critério de reforço o número de alunos com necessidades especiais
que frequentem a escola. No entanto, o ME ainda não esclareceu o peso a
atribuir a esta dimensão.
No plano das intenções parece-me
um passo positivo, veremos como e se será concretizado. Como escrevi há poucos dias
quando foi divulgada a revisão da Portaria até Junho, os auxiliares de
educação, insisto na designação, desempenham e devem desempenhar um importante
papel educativo para além das funções de outra natureza que também assumem e
que exige a adequação do seu efectivo, formação e reconhecimento.
No caso mais particular de alunos
com necessidades educativas especiais e em algumas situações serão mesmo uma
figura central no seu bem-estar educativo, ou seja, são efectivamente
auxiliares de acção educativa.
Neste quadro, vejamos se as
intenções expressas não serão cativadas por outros critérios que não a
qualidade da educação pública.
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