O texto de Bárbara Wong de ontem
no Público, “Deixem-nos viver e morrer com dignidade”, é um excelente contributo
para a discussão em aberto sobre a questão da eutanásia.
“ (…)
(…)
De facto e como já aqui escrevi,
não sei o que será o meu entendimento pessoal se e quando estiver em
circunstâncias críticas, imagino que quererei serenidade e dignidade.
Mas sei que não devo impedir
ninguém de recorrer à morte assistida sem que daí decorra a imputação de um
crime a alguém.
É uma decisão individual, que se
aplica no âmbito dos direitos individuais e da dignidade, nunca de um grupo
político, de uma religião ou de uma corporação profissional. Nenhum é dono da
autodeterminação, autonomia, da cidadania num quadro extremo e irreversível de
sofrimento e desespero.
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