Parece estarmos a atravessar no
mundo da educação um período informado pela conhecida lei de Murphy que se pode
traduzir em algo como “o que o que pode correr mal, está mesmo a correr mal”. Numa
versão mais portuguesa podemos recordar a muito conhecida “cada cavadela, cada
minhoca”.
A imprensa dá conta das
inúmeras dificuldades e de diferente natureza que as escolas, professores e
alunos estão a sentir com os recursos informáticos, desde questões de natureza
técnica, qualidade dos equipamentos, avarias e dificuldades de reparação, às de
natureza administrativa(?), garantias caducadas ou dificuldade de substituição,
por exemplo. Algumas destas questões somam-se às que vêm sendo sentidas de há muito, recordemos as dificuldades com a pouco defensável realização em suporte digital das provas de aferição do 2º ano.
O deslumbramento com o novo
mantra, transição digital, ainda terá que gerir situações como estas.
Esperemos que um emergente
movimento no sentido de repensar o papel crítico, sublinhe-se, dos recursos
digitais possa contribuir para um maior equilíbrio e, naturalmente, assegurar a garantia
de equipamentos suficientes e adequados para a sua ajustada utilização ao longo da escolaridade.
O sistema precisa urgentemente de
alguma serenidade e competência.
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