Não é por permanecer durante muito tempo que um problema se “normaliza” ou, muito menos se resolve, um problema será sempre um problema.
Quase um mês após o início das
aulas existirão cerca de 60 000 alunos sem professor a todas as disciplinas.
Sabemos que até ao fim do ano, de acordo o que tem acontecido e as projecções apontam, mais professores se
aposentarão, fruto de um outro problema novo, o envelhecimento da classe.
Também é de considerar que muitas
contratações envolvem candidatos sem habilitação profissional para a docência. Sim, eu sei
que podem e quero muito que tal aconteça dar “boas aulas”, e também sei que também
professores com formação certificada para o ensino não são Professores.
O que me parece crítico é que
continuamos sem perpectivas claras de alteração sustentada desta situação que,
mais uma vez insisto, é um atropelo a um direito fundamental, o direito à educação.
Não pode ser um novo normal e,
seguramente, não vai correr bem.
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