Sim, estamos de férias e também estão a acontecer em Lisboa as Jornadas Mundiais da Juventude com a visita do Papa.
Mas talvez porque se trata da
juventude e do seu futuro uma referência a algo que discretamente passou na
imprensa. Na auditoria realizada ao Programa Escola 21723+ destinado à
recuperação das aprendizagens considerando o impacto da pandemia, o Tribunal de
Contas Recuperação considera que “Existem insuficiências na definição do
Plano 21/23, como prioridades pouco claras, insuficiente afectação de recursos,
excessivo número de acções e inexistência de metas e de indicadores para
efeitos de monitorização e avaliação”.
No último relatório em divulgado em
Julho pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, afirmava-se não
se verificar alteração significativa no perfil e adesão ao conjunto de medidas
contidas no plano de recuperação das aprendizagens continuando os Planos de
Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário e Escola a Ler como as medidas
com maior actividade. Mais se dizia, tal como refere o Tribunal de Contas, que ainda
não era conhecida a avaliação relativa ao impacto das diferentes medidas no
desempenho dos alunos.
Sabemos que o Plano se prolonga
por mais um ano que os créditos horários dos professores afectos ao Plano serão
substancialmente reduzidos.
Em condições normais, por assim
dizer; não se conhecendo os efeitos que justificam o Plano, o impacto nas
aprendizagens dos alunos seria de esperar que medidas a tomar decorressem dessa
avaliação.
Mas não, temos em vigor um novo
normal, pode eventualmente não parecer, mas a coisa corre bem, sem “alarmismos”, eventualmente com alguns sobressaltos, mas de natureza pontual e pouco
relevantes.
Teremos um próximo ano lectivo a
arrancar com toda a normalidade, com todos as condições e recursos necessários. Aliás, de
tal forma assim é que o ME divulgou a excelente notícia de que as escolas podem
encerrar uma semana em Agosto.
Quanto à recuperação das
aprendizagens dos alunos, bom também vai correr bem como certamente poderemos
verificar nas próximas avaliações.
O Papa dará um empurrãozinho a um
país tão crente e com um povo tão simpático e acolhedor que merece que tudo
corra bem. E vai correr.
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