A peça do Público sobre a questão da dos manuais escolares, sobretudo no caso do 1º ciclo, é apenas mais um exemplo deste estranho novo normal criado pelo ME, a trapalhada, ou um enleio como dizemos no Alentejo.
Os manuais não são para devolver,
são para devolver, deverão permitir a reutilização, mas solicitam escrita,
colagens ou pinturas por parte dos alunos, os directores podem ser multados em
caso de não devolução, existem directores que pedem a devolução outros que não
pedem. Os pais baralham-se, os directores protestam e … para o ano há mais.
A propósito, estou a lembrar-me
que no quadro constitucional vigente estabelece-se no Artº 74º (Ensino), “Na
realização da política de ensino incumbe ao Estado: a) Assegurar o ensino
básico universal, obrigatório e gratuito;"
Mas não deve ter nada a ver com
isto.
Por outro lado, como algumas
vezes aqui tenho referido creio que a questão dos manuais escolares merece
alguma reflexão. O nosso ensino parece ainda manter-se excessivamente
"manualizado" o que tem óbvias implicações didáctico-pedagógicas e,
naturalmente, económicas e logísticas.
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