Antes da reunião agora realizadas com as direcções de agrupamentos e escolas o ME, relativamente ao próximo ano lectivo afirmou “Está tudo nos calendários normais, nos calendários previstos. Os nossos serviços, as direcções das escolas, têm feito tudo o que é normal nesta altura do ano e, portanto, não vale a pena estarmos com alarmismos dessa natureza, que não há qualquer razão que sustente isso".
Relativamente a eventual falta de docentes afirmou que “nada
indicia que este ano seja diferente" do ano passado, em que conseguiram
ter "praticamente todos os professores colocados".
Também sabemos que os 3200
professores afectos ao Plano de Recuperação das Aprendizagens não continuarão
no próximo ano lectivo com os mesmos créditos horários para esse efeito pois o
ME preferiu privilegiar as medidas que mostraram "maior eficácia" nos
últimos dois anos que, aparentemente e com alguma surpresa, dispensam o trabalho
dos docentes.
Nos tempos da pandemia muitas
conversas acabavam com uma afirmação que se inscreveu na nossa comunicação, “vai
correr bem”. Era proferida mais como uma expressão de um desejo que
a convicção de uma certeza.
O problema é que a realidade,
também na educação, nunca é a projecção dos nossos desejos como o Ministro parece
teimar em considerar.
Também queria muito acreditar que
não existem motivos para “alarmismos”, o ano lectivo vai iniciar-se apenas com
os sobressaltos próprios da vida escolar, mas temo que assim não seja.
A ver vamos.
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