Na leitura do Público de hoje dei-me conta de algo surpreendente. O calendário de inscrição para os exames de acesso ao ensino superior coincide quase totalmente com as férias escolares que estão a decorrer. O prazo iniciou-se ontem 4 de Abril, já com os alunos em férias, e termina dia 17, o primeiro dia de aulas.
Como evidencia em texto do
Público, “Um barco à deriva”, Manuel Pereira, Presidente da direcção da Associação
Nacional de Dirigentes Escolares, a decisão é incompreensível.
As alterações no processo, a informação sobre a escolha dos exames a realizar em função das motivações
para o acesso, dúvidas sobre as decisões a tomar levam a que os alunos e
encarregados de educação solicitem habitualmente apoio dos professores e serviços
de apoio das escolas em todo este processo.
Acontece que a inscrição nos exames acontece com os alunos em férias, eventualmente longe das escolas ou mesmo das famílias e o
contacto com os professores para eventuais esclarecimentos ou apoio é, obviamente, mais difícil, senão impossível.
Não encontro qualquer razão que
sustente esta decisão, servirá o quê e quem? Vai sendo cada vez mais difícil
entender que Educação defende o Ministério da Educação. Será uma Educação mitigada?
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