E pronto. Realizou-se mais um encontro entre ME e representantes dos professores, não me parece adequado falar de negociação, e … aconteceu nada.
O processo parece andar enredado num
jogo de palavras, agora referem-se “correcção de assimetrias”, “acelerador de progressão”,
mas acordo … nada.
Entretanto, na realidade nas escolas
a continuidade deste processo tem naturalmente impactos de diferente natureza para professores, pais, técnicos e alunos. Importa
também considerar que existem ainda muitos alunos com professores em falta e
também aqui devido a erros das políticas públicas de educação nos últimos anos,
é bom não esquecer.
A natureza dos problemas
envolvidos, o cansaço e desânimo que os professores sentem, a injustiça e
desvalorização de que se sentem alvo, a burocracia asfixiante, o mal-estar
acrescido pela manutenção de discursos e intervenções erráticas por parte da
tutela e o recurso a procedimentos que, mais do que esclarecer ou contribuir
para a solução, agudizam o confronto não favorecem a possibilidade de
concertação e confiança.
O clima das escolas está
significativamente alterado e, naturalmente, com impacto no trabalho de alunos,
professores, funcionários, técnicos, direcções.
Uma política pública em matéria
de educação está ao serviço da educação e das comunidades educativas e da
qualidade do seu trabalho, é um instrumento de construção do futuro está
obrigada a ter solidez ética, ser competente e politicamente clara.
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