quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

E PORQUE NÃO POLÍTICOS DE MARCA BRANCA?

O JN de hoje refere-se a um estudo de consumidores para mostrar que os produtos de marca branca apresentam uma diferença muito significativa nos preços face aos produtos de marca.
É sabido que habitualmente temos uma relação um pouco desconfiada com os produtos de marca branca duvidando da sua qualidade. Por um lado, faltar-nos-á a informação securizante de uma marca “prestigiada” que nos “garante” a qualidade dos produtos. Por outro lado, muitos de nós ainda funcionamos na lógica de que se é mais barato deve ser pior, ou mesmo, quanto mais caro melhor, o que, obviamente, não se confirma.
Um dos efeitos colaterais da crise, parece ser este aumento do recurso às marcas brancas o que será de ter em conta.
Neste contexto, parece-me também muito interessante a ideia de que pudéssemos ter políticos de marca branca. Muito provavelmente seriam mais baratos, o que é relevante, e talvez a qualidade até pudesse aumentar. Na verdade, as marcas de políticos que temos, os rótulos partidários, além de serem bastante caros são, muitas vezes de má qualidade, alguns já circulam mesmo fora de prazo.
Talvez os consumidores comecem a ficar despertos para esta nova gama de políticos pois nas últimas eleições presidenciais, um político de marca branca, Fernando Nobre, obteve um resultado significativamente acima do esperado.
Se pensarmos que também se verifica um crescimento da procura de produtos de produção mais genuína e não contaminada por materiais tóxicos poderemos ter alguma esperança que possa emergir uma nova linha de políticos de marca branca e com a sua carreira não contaminada por activos tóxicos, mais genuínos e puros.

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