terça-feira, 5 de maio de 2015

UM HOMEM INVULGAR QUE DECIDIU SER O QUE ESCOLHEU

Com o pouco que foi noticiado já dá para antecipar uma entusiasmante leitura.
Conforme já tinha sido anunciado, foi publicada uma nova biografia de Passos Coelho após uns longuíssimos quatro anos da saída da primeira, "Um Homem Invulgar".
Este novo trabalho, não foi realizado pela prestigiada jornalista Felícia Cabrita mas sim por uma não menos prestigiada escritora de biografias, Sofia Aureliano, uma funcionária do PSD com funções de assessora. O título é de uma desarmante e humilde simplicidade, aliás, bem de acordo com o biografado, Passos Coelho, "Somos o que Escolhemos Ser".
É evidente que a longa carreira profissional e política e a dimensão de Passos Coelho, excessiva para um país como nós, justifica uma biografia de quatro em quatro anos. Torna mais fácil o acompanhamento de tão rico e denso trajecto e um extensíssimo ciclo de acontecimentos..
O título escolhido contém todo um mundo de um homem determinado, visionário, empreendedor, inspirador, acima de minudências como pagar impostos, realizar descontos ou problemas comezinhos como procurar emprego. Não, "Somos o que Escolhemos Ser". E mais nada, nem é preciso tornar-se num animal feroz.
Veja-se, apenas um pequeno exemplo, a diferença entre esta postura e capacidade e a situação de gente medíocre e pequena que se resolveu fazer formação universitária na área em que escolheu ser e, por falta de visão, solidez, determinação, capacidades, competências, etc., acabou por partir do país porque, pobres incapazes, não conseguiram Ser o que Escolheram Ser.
E para não conseguir ser o que escolheram contaram, também, com o prestimoso contributo das políticas praticadas pelo Grande Líder Passos Coelho, um homem de uma estatura política e ética verdadeiramente inspiradoras. Que me perdoem mas até mais inspiradora e exemplar que Dias Loureiro.
Vou já adquirir um meu exemplar. Pelo menos.

2 comentários:

Anónimo disse...

O título parece adequado. O facto de ser 4 anos após a 1ª biografia, também. O ter sido escrita por 1 funcionária, também.

No meio desta desatenta quietude, tudo parece bem.

Não fosse este marasmo primaveril que esgota forças, dá alergias e põe as gentes caladas, a gente inquietava-se.

Assim, tal título, faz lembrar outros. Por exemplo, "Escuta, Zé Ninguém" ou "Discurso do Filho da Puta". Veio à ideia "Os Lusíadas", também. Por causa dos cantos. Quantos terá? 9? 10?

O dos roteiros não sabe.

(nada disto faz sentido e a culpa é da Primavera, coitada.)

Zé Morgado disse...

Da Prima Vera? Coitada, não tem qualquer culpa.