terça-feira, 5 de maio de 2015

O PET À DERIVA

Dentro da habitual linha de rigor e competência por parte do MEC, o PETPreliminary EnglishTest, a PPP estabelecida com Cambridge e um conjunto de outras entidades, continua à deriva.
Sintetizando, já tivemos a questão do nível de dificuldade, o adiamento da parte oral para sobrecarregar os professores, uma preocupação desde sempre revelada pelo MEC como é sabido, a exigência de que os professores de inglês qualificados e reconhecidos em Portugal deveriam ser avaliados por Cambridge, o custo dos diplomas no âmbito da escolaridade obrigatória, etc., sabemos agora que aos alunos que são “obrigados” a realizar a prova não serão penalizados se … não a realizarem. Ainda bem, diria, mas de facto não se entende.
Fica, assim, a ideia de que o PET é apenas um programa de ocupação de tempos livres para alunos e professores e que, evidentemente, tem pouco préstimo.
Entretanto, as escolas sentem muitas dificuldades em acomodar a realização do “writing”, do “listening” e do “speaking” num terceiro período em que a aproximação dos exames finais se transforma no quase tudo da vida da escola, de alunos, pais e professores.
Acontece ainda que, dadas as incidências, as correcções dos níveis de dificuldade e, portanto, de certificação e a pouca adesão, claro, aos “diplomas” ou certificados” que, aparentemente, só o IAVE entende de enorme importância, todo este processo com enorme desgaste acaba por ser irrelevante.
E andamos nisto.

2 comentários:

Anónimo disse...

"E andamos nisto."

Quem anda mesmo nisto com, visíveis lucros, numa promiscuidade a que chamam mercado, não somos nós.

"“Laissez faire, laissez aller, laissez passer”.



Zé Morgado disse...

Também é verdade. Esta é a pantanosa pátria nossa amada.