Repetindo-me.
Hoje assinala-se o Dia da Mãe.
Muitas mães recebem uma prendinha que os mais novos trazem da escola ou algo
feito ou comprado com a ajuda do pai ou de alguém. Mas, há sempre um mas,
existem muitas vidas, de mulher, de mãe. Algumas palavras.
Uma palavra para as mulheres que
não conseguem cumprir, por diferentes razões, incluindo económicas, o sonho da
maternidade.
Uma palavra para as mulheres que
tragicamente perderam filhos ficando na dramática condição de mães órfãs de
filhos.
Uma palavra para as mães que por
mais longe que tenham os filhos não deixam de ser mães, não vão de férias e
nunca se reformam.
Uma palavra para as crianças que
têm mães que não desejavam sê-lo e que, portanto, nunca aprenderam a gostar de
ser mães, adoptando os seus filhos.
Uma palavra para as muitas
crianças institucionalizadas sem mãe na sua vida.
Uma palavra para as mulheres sós
ou em má companhia que em situações muitas vezes difíceis constroem o bem-estar
dos seus filhos.
Uma palavra para as mães que por
razões profissionais e por pressões de necessidade económica mal têm o tempo de
que uma mãe os filhos precisam.
Uma palavra ainda para todas as
mulheres a quem a vida e a pobreza fazem correr mundo à procura de um sonho,
ajudar a cres(ser)os filhos que lá longe ficaram e a esperam ... se ela
conseguir voltar.
Uma palava cantada para todas as
mães.
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