Já estamos em plena época das provas de aferição e aproxima-se o tempo dos exames finais.
Gostava que um dia a época de
avaliação escolar no final do ano lectivo não fosse notícia diária a não ser a
referência à sua realização.
Gostava que um dia a avaliação
externa, independentemente das suas modalidades e dispositivos, não fosse o
(quase) tudo na vida da escola.
Gostava que um dia os dados das
avaliações internas tivessem alguma coerência com os dados da avaliação externa.
Gostava que um dia a avaliação
externa, realizada em diversas modalidades e dispositivos ficasse fora da
política pequena da partidocracia e dentro da discussão imprescindível sobre as políticas públicas de educação.
Gostava que um dia a avaliação
externa decorresse sem perturbações ou ruído como mais uma tarefa a cumprir
durante o ano lectivo.
Gostava que um dia se entendesse
que mais do que discutir “os exames” talvez fosse de perceber o que se faz com
eles, em cada ciclo e no final do secundário.
Gostava que um dia a estabilidade
na avaliação fosse a regra e não a excepção.
Gostava que um dia a discussão sobre
a dificuldade e a realização dos exames fugisse ao padrão “cada cor, sua
sentença”.
...
É pedir muito?
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