No Público encontra-se mais uma peça ainda dedicada ao recente Relatório do IAVE sobre as provas de aferição de 2023 abordando em particular os resultados de Português.
Na análise da Associação de Professores
de Português os resultados são preocupantes e considera a necessidade de ajustamentos
nas didácticas e, necessariamente, na formação de docentes e na necessidade de
recursos adequados.
Na verdade, e para além de aspectos específicos no caso de Português, continua a ser imprescindível dotar as escolas de forma
estável dos recursos necessários para minimizar tanto e tão rápido quanto
possível as dificuldades que identificam. Recursos suficientes para recorrer a
apoios tutoriais ou ao trabalho com grupos de alunos de menor dimensão, apoios
específicos a alunos mais vulneráveis, técnicos, psicólogos, por exemplo, num
rácio que possibilite um trabalho multidimensionado como é exigido, etc., são
essenciais e serão sempre essenciais.
Torna-se também necessária a
existência de dispositivos de regulação que sustentem o trabalho desenvolvido é
urgente um processo eficiente de desburocratização do trabalho dos docentes.
Vamos ter brevemente eleições
legislativas e em matéria de educação exigem-se respostas que seria importante
conhecermos vindas de quem se propõe governar. Muitos países estão a desenvolver programas ou
introduzir ajustamentos procurando minimizar dificuldades também sentidas nos
resultados dos seus alunos que só os efeitos da pandemia não explicam.
É certo que a expectativa não é
muito elevada, mas … que é imprescindível fazer alguma coisa, é.
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