Como é reconhecido e, sobretudo, sentido, os ecrãs fazem parte próxima das nossas vidas e, naturalmente, também dos mais novos.
Muitas vezes aqui tenho abordado essa questão o que também
frequentemente acontece em conversas com pais.
Como tenho afirmado, mais do que abordagens proibicionistas
defendo um acesso mediado dos mais pequenos aos ecrãs e a promoção, de acordo
com idade, de estratégias de auto-regulação, eles vão percebendo e decidindo o
que pode, ou não, ser adequado.
Vem esta introdução a propósito de algo que me está a acontecer
com regularidade e que é explicado pelo convívio com o ecrã do meu neto
pequeno, o Tomás, cinco anos de vida.
De repente e com alguma surpresa passei a ser tratado por “abuelito”
em vez de avô.
Quando me dei conta da “espanholização” do tratamento
procurei perceber a razão.
É simples, trata-se de uma banda desenhada “Santiago dos
mares” que passa num canal dedicado à banda desenhada e com episódios em
castelhano e de que o Tomás gosta. Ao que parece existe um personagem avô o que
tem levado a que esta personagem, eu, seja de vez quando convertido em “Olá
abuelito!” e com uma pronúncia perfeita. Aqui para nós, até acho piada.
E são também assim os dias mágicos da avozice com os meus
dois “nietos”.
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