quarta-feira, 13 de outubro de 2021

OLÁ ABUELITO

 Como é reconhecido e, sobretudo, sentido, os ecrãs fazem parte próxima das nossas vidas e, naturalmente, também dos mais novos.

Muitas vezes aqui tenho abordado essa questão o que também frequentemente acontece em conversas com pais.

Como tenho afirmado, mais do que abordagens proibicionistas defendo um acesso mediado dos mais pequenos aos ecrãs e a promoção, de acordo com idade, de estratégias de auto-regulação, eles vão percebendo e decidindo o que pode, ou não, ser adequado.

Vem esta introdução a propósito de algo que me está a acontecer com regularidade e que é explicado pelo convívio com o ecrã do meu neto pequeno, o Tomás, cinco anos de vida.

De repente e com alguma surpresa passei a ser tratado por “abuelito” em vez de avô.  

Quando me dei conta da “espanholização” do tratamento procurei perceber a razão.

É simples, trata-se de uma banda desenhada “Santiago dos mares” que passa num canal dedicado à banda desenhada e com episódios em castelhano e de que o Tomás gosta. Ao que parece existe um personagem avô o que tem levado a que esta personagem, eu, seja de vez quando convertido em “Olá abuelito!” e com uma pronúncia perfeita. Aqui para nós, até acho piada.

E são também assim os dias mágicos da avozice com os meus dois “nietos”.

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