A abertura rotineira da caixa de correio no portão trouxe uma enorme surpresa. No meio dos habituais folhetos publicitários vinha um postal com cores bem bonitas.
Tratava-se de um postal enviado pelo neto pequeno, cinco
anos, o Tomás dirigido à Avó.
Não pude deixar de o ler antes de o entregar à destinatária,
a avó Né.
Desejava que a Avó estivesse bem e perguntava pelo Alentejo,
também uma paixão do Tomás.
Numa letra muito cuidada o postal vinha assinado, Tomás.
Num tempo em que pouco
se usa a comunicação de natureza pessoal através do correio foi bom
recebermos este postal.
É também assim que a escrita se valoriza e se instala e é
também assim que se escrevem os dias mágicos da avozice.
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