A minha experiência no ensino com o apoio de ferramentas
digitais, desculpem lá mas não gosto da expressão “à distância”, distância não
rima com ensino e aprendizagem, tem sido fundamentalmente com grupos pequenos,
seminários, conferências, reuniões ou trabalho de orientação e considero que são
ferramentas extremamente potentes com grande capacidade apoio e versatilidade.
Por estes dias e por razões óbvias utilizei uma plataforma para
uma aula com grupos maiores. Tem sido uma experiência interessante e creio
poder dizer que está a correr bem e, obviamente, é a única forma de manter a
vida académica em funcionamento ainda que num novo normal.
No entanto, tenho-me lembrado de uma expressão que há muitos
anos atrás, princípio dos anos 80, um colega e amigo sueco me dizia num
seminário em que ambos participávamos, em que se abordava emergência da entrada
das novas tecnologias, naquela altura eram de facto novas hoje nem tanto, no
universo do ensino e da aprendizagem.
Dizia-me o colega que iria tornar-se comum o recurso a estas
tecnologias com imensas potencialidade e capacidade de suporte a problemáticas
específicas de muitos alunos, mas … numa sala de aula, aquilo a que chamamos e continuaremos a chamar
sala de aula mesmo em espaços que habitualmente não consideramos sala de aula,
o corpo e a voz do professor em proximidade serão sempre o melhor meio
audiovisual.
Mas isto é conversa de velho, obviamente.,
Sem comentários:
Enviar um comentário