Por mais que desejemos não encontramos algo de seguro que
nos diga como, quando e com que preço este tempo irá acabar.
Na mesma linha do que eu próprio gosto e quero acreditar,
talvez deste pesadelo pudessem emergir outras ideias e visões reconfiguradas para
o mundo em continuaremos a viver e para as quais muita gente vai dando
contributos.
Desde logo que, com base no que nos caiu em cima se
instalasse a dúvida e o desejo de mudança. Queremos apenas o antes? Tal e qual?
Ou será que precisamos de reconfigurar valores, crenças,
expectativas, atitudes, comportamentos, melhor e mais aberta regulação dos modelos
e competência das lideranças, etc.
Será que os estilos de vida e prioridades que estabelecíamos,
individualmente ou enquanto comunidade se manterão?
Será que o mundo do trabalho se reorganizará como antes? Ou caminharemos
numa maior diferenciação dos modelos de organização, dos tempos e dos espaços
do trabalho?
E no universo da educação familiar e escolar o que poderá ou
quereremos tentar alterar face à experiência que passamos agora e ao que eram os dias do
tempo antes? Terá sentido em educação escolar falar de virtual vs presencial ou de distância vs proximidade ou ainda de ... vs ...? Diferenciação não será um novo "normal" e não uma medida?
Assumo para comigo próprio um dever de optimismo, tenho
netos pequenos, mas … temo que passado o choque e a experiência possa ficar o mundo
velho apesar das experiências novas.
Como diz o Mestre Marrafa, deixem lá ver.
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