Hoje, num evento ligado à minha actividade profissional, discutia-se a questão das brincadeiras das crianças, da sua importância e da forma como as famílias e a comunidade em geral tendem a encará-las. Parece evidente que para muitas crianças a brincadeira é uma actividade em vias de extinção. Na vida de algumas porque, transformadas em “crianças agenda”, saltam, muitas vezes a contragosto, de actividade em actividade, sem tempo para si mas enchendo o tempo e usando o banco de trás do carro como parque infantil. Outras, são convidados pelos adultos (pais e educadores) a envolverem-se actividades e “jogos” que fazem bem a “imensa coisa” e, no fundo, ajudam (crê-se) a prepará-las para a excelência. Finalmente, um outro grupo que, abandonado, se cola a um ecrã. Nestes contextos, as crianças dificilmente acedem a um espaço e a um tempo seus, com actividades suas e com materiais seus. Muitos entendem, mal, que isto é um desperdício de tempo e de oportunidades para aprender (fazer) coisas "úteis".
Oiçam os putos. Nada de mais sério existe na vida deles do que brincar.
PS – Volto Domingo, brinquem à vontade. A sério.
Oiçam os putos. Nada de mais sério existe na vida deles do que brincar.
PS – Volto Domingo, brinquem à vontade. A sério.
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