Em 2006, apenas 438 homens requereram a licença de paternidade o que corresponde a cerca de 0.5% dos nascimentos em Portugal. A tradição parece manter-se, os putos pequenos são tarefa de mulher.
Entraram hoje em vigor as medidas que visam aumentar a produtividade demográfica das famílias. Destacam-se o subsídio (sempre o subsídio) à gravidez e o aumento do abono de família a partir do segundo filho e por dois anos. Os estudos sobre demografia e a opinião recolhida sugerem que, ainda que no sentido certo, as expectativas sobre a eficácia destas medidas no sentido de aumentar o número de nascimentos são baixas. Talvez iniciativas com impacto na organização do trabalho, ajustamentos de natureza fiscal e com uma duração que acompanhe todo o crescimento dos filhos fossem mais bem-sucedidas.
Finalmente, a agenda diz que hoje é o Dia Internacional do Idoso e a realidade diz que muitos idosos têm dias para esquecer. Muitos desses dias são marcados pela solidão atenuada pelo convívio nas salas de espera (longa espera) dos Centros de Saúde. Segundo um trabalho do Público, em Portugal 28% das pessoas entre os 65 e os 69 trabalham, sendo que na UE são 8.2%. Os cínicos dirão que, pelo menos, estão ocupadas. Também entre nós, 25% dos idosos não se consideram felizes e um em cada quatro com mais de 65 anos receia cair na pobreza. Depois aumenta o consumo de antidepressivos.
Do princípio ao fim a vida não está animadora.
Entraram hoje em vigor as medidas que visam aumentar a produtividade demográfica das famílias. Destacam-se o subsídio (sempre o subsídio) à gravidez e o aumento do abono de família a partir do segundo filho e por dois anos. Os estudos sobre demografia e a opinião recolhida sugerem que, ainda que no sentido certo, as expectativas sobre a eficácia destas medidas no sentido de aumentar o número de nascimentos são baixas. Talvez iniciativas com impacto na organização do trabalho, ajustamentos de natureza fiscal e com uma duração que acompanhe todo o crescimento dos filhos fossem mais bem-sucedidas.
Finalmente, a agenda diz que hoje é o Dia Internacional do Idoso e a realidade diz que muitos idosos têm dias para esquecer. Muitos desses dias são marcados pela solidão atenuada pelo convívio nas salas de espera (longa espera) dos Centros de Saúde. Segundo um trabalho do Público, em Portugal 28% das pessoas entre os 65 e os 69 trabalham, sendo que na UE são 8.2%. Os cínicos dirão que, pelo menos, estão ocupadas. Também entre nós, 25% dos idosos não se consideram felizes e um em cada quatro com mais de 65 anos receia cair na pobreza. Depois aumenta o consumo de antidepressivos.
Do princípio ao fim a vida não está animadora.
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