Nos últimos tempos o tema “escutas” tem sido objecto de exaustivas e diversificadas notícias e análises na imprensa. De uma maneira geral, os opinantes tendem a entender que temos “escutas” a mais sugerindo a ideia de que, parece, “toda a gente” é escutada.
Lamento mas estou em completo desacordo com este entendimento. Uma das características das sociedades actuais, da portuguesa também, é justamente a pouca escuta que as pessoas merecem. Os pais não escutam os filhos que, por sua vez, não escutam os pais. Os alunos não escutam os professores que, por sua vez, não escutam os alunos. Os políticos não escutam os cidadãos que, por sua vez, não escutam os políticos. Os novos não escutam os velhos que, por sua vez, não escutam nada. As famílias não escutam os familiares que, por sua vez, não escutam as famílias. Finalmente, eu não escuto ninguém e, por sua vez, ninguém me escuta a mim. Escutas a mais?
Lamento mas estou em completo desacordo com este entendimento. Uma das características das sociedades actuais, da portuguesa também, é justamente a pouca escuta que as pessoas merecem. Os pais não escutam os filhos que, por sua vez, não escutam os pais. Os alunos não escutam os professores que, por sua vez, não escutam os alunos. Os políticos não escutam os cidadãos que, por sua vez, não escutam os políticos. Os novos não escutam os velhos que, por sua vez, não escutam nada. As famílias não escutam os familiares que, por sua vez, não escutam as famílias. Finalmente, eu não escuto ninguém e, por sua vez, ninguém me escuta a mim. Escutas a mais?
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