sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

SÓ AS CRIANÇAS ADOPTADAS SÃO FELIZES

A propósito da realização do III Encontro Nacional de Famílias Adoptivas e Candidatos à Adopção a realizar amanhã em Santa Maria da Feira o Expresso entrevista a responsável pela Associação Bem-me-Queres?.
A entrevista é de muito interesse centrada nos processos de adopção, nas suas particularidades e intervenientes e no quadro português nesta matéria. Justifica leitura.
Apesar da mais recente (2015) legislação em matéria de protecção de crianças e jovens em perigo sublinhar a importância da resposta acolhimento familiar quando não é possível ou enquanto não é possível a adopção ainda temos cerca de 8500 crianças institucionalizadas, um dos mais altos níveis europeus embora se tenha verificado algum progresso verificado.
Uma família que de facto o seja é um bem de primeira necessidade na vida de um miúdo. Bronfenbrenner, um autor muito conhecido na área da educação e do desenvolvimento, "Para que se desenvolvam bem, todas as crianças precisam que alguém esteja louco por elas".
Muitas vezes aqui tenho citado uma expressão que sobre estas matérias ouvi em tempos a Laborinho Lúcio num dos encontros que tenho tido o privilégio de manter com ele.
Pedindo às pessoas para ouvirem até ao fim o que iria dizer e não reagirem de imediato afirmou "só as crianças adoptadas são felizes, felizmente a maioria das crianças são adoptadas pelos seus pais”.
A verdade é que para além das crianças sem família também existem crianças que não chegam a ser adoptadas pelos seus pais, crescem sós e abandonadas.

Sem comentários: