É de leitura obrigatória o texto de Tiago Fortuna no Expresso, “Com deficiência, sem morada: onde pertencemos num mundo em estado de guerra?”
Trata-se de impressionante
testemunho relativo à corrida de obstáculos em que a vida de muitas pessoas com
deficiência se transforma.
Começa assim:
“Os últimos meses foram de
mudança, da casa dos meus pais para a minha. O processo devia ser natural, mas,
nas pessoas com deficiência, não é. O percurso que me tinha sido traçado, pela
família e pelo imaginário social, era viver com os meus pais até eles morrerem.
Depois, ficaria com a minha irmã, com desfecho incerto: ora eu morria, ficando
com ela até ao fim, ora, partindo ela primeiro, eu seria institucionalizado.
Percebi que essa não era a minha
história.
(…)
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